de Jean Genet
quinta-feira, 20 de maio de 2010
25ª produção
de Jean Genet
24ª produção
Guião, Encenação e Música: Júlio Sousa Gomes
Estreia: 15 de Agosto de 1987
23ª produção
de Camilo Castelo Branco
Estreia: 20 de Julho de 1986.
22ª produção
Baseada num conto de Júlio César Machado
Espectáculo para crianças
Ficha técnica
Dramaturgia e Encenação: Jorge Couceiro
Actores: Judite Maranha, Maria São José, Nuno Castilho e Vitor Filipe
Luz e Som: Carlos Marques
Estreia: 28 de Dezembro de 1985
21ª produção
de António José da Silva, o "Judeu"
Estreia: 22 de Dezembro de 1984
Ficha do espectáculo
sexta-feira, 7 de maio de 2010
20ª produção
19ª produção
de Jaime Gralheiro
Ficha técnica: Encenação: Joaquim Argel
Actores: Fernando Capinha, Judite Maranha e Vitor Filipe.
Luz e Som: Carlos Marques
Estreia em 17 de Dezembro de 1983
18ª produção
trabalho colectivo
coordenado por Vítor Camarneiro
quarta-feira, 21 de abril de 2010
17ª produção
de Jaime Gralheiro, a partir de textos de Gil Vicente
domingo, 11 de abril de 2010
16ª produção
15ª produção
14ª produção
13ª produção
sexta-feira, 9 de abril de 2010
12ª produção
Texto colectivo com coordenação
e encenação de Deolindo L. Pessoa
11ª produção
Criação e Encenação de António Veneza e Luis Manuel
3º espectáculo para crianças
Ficha técnica
quinta-feira, 8 de abril de 2010
10ª produção
de Alfredo Nery Paiva
domingo, 14 de março de 2010
9ª produção
Criação teatral de António Veneza
a partir de uma história de Mário Castrim
2º espectáculo para a infância
Estreia em 28 de Dezembro de 1975
8ª produção
Carlos A. Cunha, F. Morais Jorge, Vitor Camarneiro, Maria São José, António Veneza, Judite Maranha, José António Serrano, António Caiado e Luis Manuel; José Davim, Jorge Camarneiro, Joaquim Virgilio e José Leal.
Direcção: Deolindo L. Pessoa
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
6ª produção
de Ionesco
OS MALEFICIOS DO TABACO
de Anton Tchekhov
António J. Barbosa, António Jorge, Carmina Barriga, Deolindo Pessoa, José António, José Leal, José Maurício, Luís Manuel, Maria do Céu, Maria S.José, Marilia Oliveira e Rosa Oliveira.
Montagem, Som e Luz:
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
5º espectáculo
Este espectáculo surge no seguimento do trabalho de formação interna encetado no final de 1973 e culminou com um elemento do CITEC a frequentar o estágio de animação teatral orientado por Catherine Dasté em Coimbra, de 1 a 11 de Abril de 1974, numa organização do Teatro dos Estudantes de Coimbra (TEUC).
Após algumas sessões, em que se versaram temas relacionados com o teatro infantil, iniciou-se a preparação deste espectáculo. A nossa versão deste espectáculo tinha oito quadros e na criação do seu dispositivo cénico colaboraram todos os elementos que participaram nele.
Foi um espectáculo em permanente aperfeiçoamento e com alterações regulares, em múltiplos aspectos, sempre tendo em conta as diferentes sugestões e criticas que as crianças foram fazendo ao longo das várias representações.
Teve também um papel essencial na formação de actores do grupo, pois sempre se procurou ter um núcleo amplo capaz de manter um ritmo de representações bastante grande.
Com MEL PASTEL E UM BONECO DE PAPEL fez-se um total de 89 (oitenta e nove) espectáculos a que assistiram 28.160 espectadores.
É o espectaculo do CITEC que até agora realizou o maior número de representações, tendo percorrido o país.
Ficha do espectáculo
Estreia em 1 de Junho de 1974 (Dia Mundial da Criança)
Participaram como actores:
António Caiado, António J Barbosa, António Veneza, Carlos Marques, Cristina Eloy, Deolindo Pessoa, Joaquim Argel, Jorge Camarneiro, José Leal, José Mauricio, Judite Maria, Luís Manuel, Maria do Céu, Maria S.José e Vasco Eloy.
Uma das formações em digressão
(Maria São José, Jorge Camarneiro, João Leal, António José Barbosa; António Augusto, Deolindo Pessoa e António Veneza)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
4º espectáculo
de Tankred Dorst
(…)
No período subsequente houve imensas dificuldades em estabilizar um núcleo duro de pessoas para um trabalho regular, devido à grande hemorragia de jovens, que permitisse um crescimento artístico de forma sustentada e consistente. Foi um sonho sempre perseguido mas frequentemente adiado nesta fase. Daí que projectos como a segunda tentativa de montagem de “À Espera de Godot” de Samuel Beckett, ou de “O Pedido de Casamento”, “O Urso” e “O Aniversário do Banco” de Anton Tchekov tenham falhado. Mas a clara aposta na formação dos elementos do grupo manteve-se inalterável, bem como na escolha de um repertório digno dos objectivos traçados.
(…)
* Excerto de “Contributo para a História do CITEC – Montemor-o-Velho (1970-1974)” publicado na Revista Monte Mayor, editado pelo CMMV
Elenco: António Oliveira, Deolindo Pessoa e Henrique Milheiro
Voz off: Marilia Oliveira
Montagem, Som e Luz: António Melanda, Carlos Alberto Cunha, Francisco Morais Jorge, Joaquim Argel, José Maurício, e Miguel Leitão
Encenação: Deolindo L. Pessoa
Estreia: 29 de Julho de 1973.
Foi a primeira vez que interpretei uma personagem teatral, com esta peça “A Curva” de Tankred Dorst. A princípio pensava que não tinha jeito nenhum para representar, mas dado que o elemento a quem inicialmente foi distribuído o papel que desempenho não o podia fazer, fui levado para esta experiência nova e não há dúvida que ao fim de algum tempo perdemos todos os complexos e ficamos mais ricos culturalmente.
Demorámos cerca de um ano a ensaiar esta peça (aos fins de semana é claro) e já andamos a representá-la há perto de dois anos e ao fim deste tempo encontro-me também um tanto saturado. Penso que se tenho começado por um papel menos importante, isto é, mais pequeno, porque em teatro tudo é importante (actores secundários, carpinteiros, electricistas, ponto, etc.), talvez não me saturasse assim tão facilmente.
Com isto não quero dizer que abandonei totalmente o teatro amador, continuo a dar-lhe toda a minha colaboração, mas não como actor e sim noutras tarefas que lhe são inerentes.
Quanto ao conteúdo da peça, julgo que é actual (…), tanto mais que pretendemos mostrar às pessoas que o que está mal pode ser transformado para bem de todos. Se porventura não conseguimos que seja claro esta intenção, é porque houve falhas na nossa representação (...). O diálogo final com as pessoas que assistem aos nossos espectáculos é fundamental, para elas e para nós, porque os reparos que nos são feitos servem para aperfeiçoar a nossa representação e capacidade de intervenção.
António Oliveira (Junho de 1975)
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
3º espectáculo
OH! QUE DELÍCIA DE COISA
de Miguel Gila
(…)
A instabilidade vivida então por todos os jovens limitava a constituição dum elenco mais ou menos fixo, que desse garantias de futuro. Mas se os resultados da aposta na formação de actores eram incertos havia pelo menos a consolação de se continuar a sua formação como espectadores. Assim, mantinha-se válida a aposta na formação e na busca da estrutura capaz de assegurar um trabalho regular e uma equipa estável.
Nesta perspectiva de formação era fomentada pela ida dos elementos do grupo a espectáculos de teatro, com o pagamento das viagens e de cinquenta por cento dos bilhetes. Posteriormente a análise e discussão dos espectáculos vistos era realizada colectivamente, como forma de estimular o espírito crítico em todos os elementos do CITEC e de os tornar espectadores mais conscientes e activos.
A perfeita noção das limitações teóricas e técnicas existentes determinou muitas leituras, com muita discussão das mesmas e dos caminhos a trilhar. O que sempre foi consensual era o que não se queria fazer, o fazer diferente do que existia. À falta de melhor formação restava o ir ver muitos espectáculos e depois discuti-los, ler tudo o que se encontrava e reflectir sobre essas leituras. E continuar com a produção de peças que fossem estimulantes para todos e permitissem o crescimento do grupo.
O projecto seguinte foi a montagem de “À Espera de Godot” de Samuel Beckett, que se veio a revelar demasiado ambicioso e que abortou por incapacidade de garantir um elenco estável por um período longo de preparação. Este projecto seria talvez mesmo pretensioso para as capacidades do grupo, com o fantasma da guerra colonial a ditar de novo as suas leis.
Após mais uma discussão interna partiu-se para um novo texto, cedido pelo actor Raul Solnado, devido ao empenho do Henrique Milheiro, com o qual se procurou ganhar mais elementos e alargar o nosso público. O espectáculo que se seguiu foi "Oh! Que delícia de coisa" de Miguel Gila, estreado em 25 de Setembro de 1971 no Teatro Ester de Carvalho, mas que foi também apresentado em Santana, Maiorca, Tentúgal e Alfarelos. Foi o crescimento do CITEC para fora de Montemor.
(...)
* Excerto de “Contributo para a História do CITEC – Montemor-o-Velho (1970-1974)” publicado na Revista Monte Mayor, editado pelo CMMV
(...)
Na comemoração do nosso 2º aniversário esperamos que seja possível a realização de um ciclo de teatro no cenário natural que é o Castelo, a principal atracção turística da nossa terra.
Hoje irão assistir a um espectáculo que tinha sido programado para Abril ou Maio, portanto são quatro meses a separar o projecto da realização do mesmo, mas sendo aqui e agora até talvez seja para rejubilar por haver apenas este atraso. A incorporação no serviço militar de uns e o afastamento temporário do nosso convívio de outros, gerou um atraso mais ou menos considerável em todos os nossos projectos.
O espectáculo desta noite fará rir, embora nem sempre caia na piada fácil, porque pretendemos que o publico não consuma e digira este espectáculo comodamente sentado nas cadeiras, rindo quando o fizerem rir. A sua encenação é o resultado da acção de um triunvirato, portanto um somatório de ideias e de conceitos, cujo resultado esperamos que seja o melhor possível. As oscilações que o desempenho apresentar serão fruto das mutações sofridas ao longo do tempo pois a distribuição de personagens apresentadas esta noite foi encontrada à quarta tentativa, daí o tempo perdido.
(...)
* Excertos do texto lido na estreia deste espectáculo em 25 de Setembro de 1971.
(…)
Agora para finalizar, focaremos a razão principal porque viemos aqui. Queremos que o CITEC seja uma equipa, em que todos os elementos comunguem do mesmo sentimento de alegria ou de tristeza. Esta é a ideia básica do nosso pensamento “citequiano” e a razão do nosso existir.
Hoje, para todos nós, é um dia de azáfama e de preocupações, mas no fundo também de prazer, que no final será redobrado se tudo tiver corrido normalmente. Mas na nossa equipa faltam quatro elementos e viemos aqui precisamente para os lembrar.
Um está aqui entre vós, ainda há pouco tempo andava aqui a viver os nossos problemas e deve estar tão nervoso como se estivesse lá dentro a prepara-se para entrar em cena. Outro vi-o hoje de manhã. Metido numa farda verde e de saco de viagem na mão, a ir para não-sei-onde. A estes dois que ainda estão no nosso convívio, queremos apenas lembrar-lhes que continuam a fazer parte da equipa, quando se desfardarem cá os esperamos. Mas hoje queremos recordar, de um modo especial, os outros dois que já estão no outro-lado-do-mar, mas que continuam bem presentes em todos nós, une-nos o fio da esperança e da compreensão, tal qual cordão umbilical que mesmo depois de cortado persiste em unir o fruto a quem o gerou.
(...)
* Excertos do texto lido na estreia deste espectáculo em 25 de Setembro de 1971.
Ficha técnica do espectáculo:
Elenco: António Veneza, Carlos Alberto Cunha, Deolindo Pessoa, Henrique Milheiro, João Pimentel Leal, Maria Adelaide Carraco, Maria Elisa Oliveira e Marilia Morais Oliveira.
Montagem, Som e Luz: António José Chaves, António Oliveira, Licínio Cadima e Henrique Maranha.
Caracterização: Carlos Oliveira Cunha
Encenação: Deolindo L. Pessoa
Estreia: 25 de Setembro de 1971.